"Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou
ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente
quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta
quando como um pouquinho mais do que deveria, imbecil, covarde,
calculista e outros adjetivos. O dia inteiro só ouço dizerem como sou
uma criança irritante, e apesar de rir e fingir que não me importo, eu
me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra
personalidade, uma que não criasse antagonismos com todo mundo. Mas isso
é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci e, mesmo assim,
tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a
todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos."
"Solidão não é a falta de gente para
conversar, namorar, passear ou fazer sexo… Isto é carência! Solidão não é
o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não
podem mais voltar… Isto é saudade! Solidão não é o retiro voluntário
que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos… Isto é
equilíbrio! Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos
impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida… Isto é um
princípio da natureza! Solidão não é um vazio de gente ao nosso lado…
Isto é circunstância! Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando
nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.
-Brenda Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário