sábado, 12 de setembro de 2015

"Amor bonito"

Era assim que se chamava um dos maiores grupos de tumblr, e se duvidar era o maior! Amor bonito foi uma coisa que nunca acontecia lá, era cada um por si, mas um grupo que mesmo com as diferenças era unido, muito unido. Claro, tinham aqueles que queriam aparecer mais que os outros, tinham aqueles que nunca se manifestavam ou aqueles que só ficavam observando e uns que queriam era ver o circo pegando fogo.

O amor bonito foi um grupo que sempre foi conhecido por ser o grupo mais movimentado e cheio, foi o grupo que as melhores tretas aconteciam. Ah Estação Tumblr marcou o coração de muita gente. Fez muitos caírem no chão de tanto rir, fez muitos se preocuparem com os outros passageiros, fez muitos compartilharem suas aventuras e desejos, fez muitos pegarem a pipoca e assistir a briga. Briga, treta sempre acontecia lá, e por ironia do destino ontem dia 11/09 aconteceu a maior guerra que o grupo presenciou, sim uma guerra, porque entre todas as brigas e tretas que tinham entre os membros, essa nunca chegou perto do que aconteceu ontem. O grupo tão querido e odiado pelos vizinhos foi derrubado, teve choro, teve gente indignada, teve gente feliz. Tristeza era o que mais tinha. Mas como as torres gêmeas que no mesmo dia 11/9 foi ao chão, elas levantaram, e com a Estação não ia ser diferente. Hoje aconteceu o maior amor bonito que alguém poderia ver. O povo ergueu as mangas das blusas, levantou a cabeça, limpou as lagrimas e mostrou quem manda. Mostrou que aquilo não se passava apenas por um grupo em uma rede social, mostrou que aquilo era uma família e na verdade era sim, e ainda é. Não importa o motivo que levou a revolta pra derrubar ele, o importante é que o principal motivo pra levantar é o amor. "Amor bonito" como era difícil de ver isso acontecendo, foi a inevitável queda, mas foi aí que o amor bonito apareceu, apareceu tão lindo que muitos até agora não estão acreditando. A Estação caiu, mas levantou e hoje garantimos que a força do amor bonito venceu todo ódio, como fala o ditado "Caímos 7 vezes mas levantamos 8'! Dia 11/09 tivemos motivos pra chorar, mas nada se compara com o dia de hoje 12/9 o dia que todos estão lutando. Não sabemos o final desse conto se vai ser "felizes para sempre" ou se vem outra guerra, sabemos que vamos lutar não importa o caminho e o tempo que pode durar, Importa é o amor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Consideramos justa. Toda forma de amor.


“Você me ganhou desde o primeiro “oi”, seu jeito era diferente e conseguiu me prender a você de um jeito que eu não consigo soltar, nem se pudesse, eu não soltaria. Eu fui me apegando, e quando vi, já estava completamente apaixonado, não pude evitar, você se tornou parte da minha rotina. Sempre soube da sua frieza, do seu medo de amar, do seu medo de se apegar. Eu fui tentando entender o seu silêncio, mesmo que ele me fizesse mal, eu sempre entendia o porque de tanto silêncio. Seu coração é gelado, e pode ser comparado com uma pedra de gelo, isso é resultado de tantas decepções que você teve. Eu te entendo, e entendo o porque de tanta frieza. Mas preciso que me entenda que eu estou fraco, estou fraco por tantas vezes tentar demonstrar o meu amor, demonstrar o quanto eu me importo com você, o quanto eu te quero por perto, mas nada disso foi suficiente para descongelar seu coração. Mas eu sinto que você precisa de mim, do meu amor, do meu carinho, da minha atenção. Mesmo eu sendo inseguro, eu não vou desistir de você, não depois de tudo que a gente viveu, tudo que a gente foi um para o outro, não depois de ouvir você me dizer que me ama. Eu me importo com você, eu te cuido, te aceito, te quero e te amo, meu amor.”

















Não importa se você é gay, lésbica, bissexual, ou hétero, o mais importante é o seu caráter e principalmente sua felicidade

domingo, 6 de setembro de 2015

Saudades.

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades. Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei. Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser. Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro. Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser. Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre. Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter. Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram. Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências. Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer. Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar. Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar. Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… não sei onde… para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi… vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês… mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota. Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente quando estamos desesperados… para contar dinheiro… fazer amor… declarar sentimentos fortes… seja lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples “I miss you” ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades. Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis. De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência.
Clarice Lispector