quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Não sei se você me entenderia, se me apoiaria, se me daria a mão e entraria nessa comigo. Honestamente, eu não sei. Eu entendo tudo que temos, valorizo tudo que fomos, que somos e que ainda seremos juntos, mas acredito muito em destino. Não que eu seja uma conformada, que ache que “o destino quis assim”, mas poxa vida, cara, eu só quero ser feliz. A gente está aqui pra ser feliz, pra viver mais leve, pra conseguir a tão sonhada paz de espírito. Eu não quero luta, briga, discussão, eu quero amor. É tão simples a gente querer amor, não é mesmo? Mas o amor vem com muita coisa por trás. O amor nunca chega sozinho. Ele traz um pouco de dor. Porque a gente não quer decepcionar o outro, de alguma forma a gente quer ser aquilo que o outro quer e espera. E, junto com tudo isso, não queremos - nem podemos - deixar de lado o nosso eu. Não dá pra se anular, viver para o outro, esquecer da individualidade e dos desejos. Porque todo mundo tem desejo, tem vontade, tem um projeto de vida. E eles podem ser diferentes, podem entrar em conflito, podem se estranhar. Por isso, a gente precisa de paciência, conversa, jogo de cintura e algum sacrifício. É, ninguém disse que uma relação é simples. A gente precisa ceder, o outro precisa ceder, um dia alguém me falou que não dava pra ter tudo. E não dá. Se desse não seria a vida. A gente pode ter o suficiente, mas tudo, tudo não. Por favor, faça isso entrar na sua cabeça que eu vou fazer entrar na minha. Vamos torcer, dar 3 pulinhos, acender uma vela, rezar para todos os santos que nem acreditamos, mas vamos fazer alguma coisa. Por mim, por você, por nós.
Clarissa Corrêa.

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